
A ausência de definição em relação às atribuições profissionais, a comunicação ineficiente e a falta de um relacionamento mais próximo com o mercado podem resultar em um processo de recrutamento marcado pela falta de clareza
Formar o time dos sonhos está longe de ser uma tarefa simples e parte do desafio já começa no processo de recrutamento, que nem sempre é feito de forma estratégica.
O que torna o processo de recrutamento e seleção altamente estratégico é o fato de ele definir o perfil e o nível das pessoas que atuarão na empresa daquele momento em diante.
Existem alguns erros normalmente cometidos nessa etapa. A falta de clareza e planejamento, que resulta em retrabalho e resultados abaixo do esperado, é um deles. Por mais urgente que seja o preenchimento do cargo, é importante ter consciência de que um processo seletivo bem realizado leva tempo e ser for feito de forma improvisada terá impactos significativos.
Garantir que o perfil do candidato esteja alinhado aos valores e cultura da organização é um dos pontos centrais do recrutamento. Isso pode ser feito por meio de entrevistas aprofundadas e ferramentas de avaliação. É um investimento de tempo e de recursos que se justifica pelo alto impacto que tem no sucesso do processo.
Outro ponto sensível é encontrar o equilíbrio entre o conhecimento técnico e o perfil comportamental do candidato. Ambos são importantes e complementares, mas, pelo impacto e pelo tempo levado para que se desenvolvam, as competências comportamentais são naturalmente superiores.
Entre os pontos que as empresas devem buscar nos candidatos, destacam-se a proatividade e a capacidade de adaptação às novas tecnologias. Em contrapartida, as organizações também precisam ter uma postura de adaptação e flexibilidade para compatibilizar suas demandas com as dos profissionais que estão selecionando, algo que tem ganhado relevância no tocante a aspectos relacionados ao formato e à jornada de trabalho.
#planejamento #recrutamentoestrategico #atribuicoesprofissionais #comunicacao #perfildocandidato #investimento #avaliacoes
Fonte: Contas em revista