A essência do plano estratégico deve estar em sua sincronia com a missão e visão da empresa
Ao definir os rumos do negócio, o empresário deve ser capaz de conectar metas e custos, de forma coerente. Idealmente, o plano deveria vir antes do orçamento para possibilitar uma visão não restritiva para depois ser feito o ajuste orçamentário às necessidades estratégicas.
Na elaboração de seus planos, as organizações já contam com a tecnologia. A inteligência artificial pode fornecer dados para análises que podem impactar um negócio, e outras métricas de avaliação, otimizando o processo estratégico.
Uma metodologia útil para as empresas na elaboração do plano estratégico é a OKRs (objetivos e resultados-chave em português). O recurso permite desdobrar as metas de um ano em uma visão trimestral, com acompanhamento semanal, para adequar o plano às mudanças de mercado e de contexto da organização. E, para que o orçamento ajude a entregar os planos estratégicos, pode-se detalhar cada plano de ação em uma planilha 5W2H, com os investimentos necessários. A planilha 5W2H especifica as etapas de um projeto a partir de sete perguntas: - O que será feito? - Por que será feito - Onde será feito - Quando? - Por quem será feito? - Como será feito? - Quanto custará?.
Contudo, existem armadilhas no planejamento que as organizações devem evitar. A designação de um único responsável pelo plano, a falta de envolvimento ativo do gestor principal, a seleção inadequada da equipe de planejamento e a falta de uma organização prévia ao próprio planejamento podem ser fatais.
Um aspecto não pode faltar no planejamento: a flexibilidade. As metas podem permanecer constantes, mas os caminhos para alcançá-las devem ser adaptáveis. É crucial ter metas anuais detalhadas a curto prazo e acompanhar de perto os indicadores certos.
#planejamentoempresarial #estrategia #adaptacao #inovacao #planoestrategico #tecnologia #flexibilidade
Fonte: Contas em revista